quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CONSELHOS UTEIS

 
Conselhos Úteis

1 KWh de energia economizado (na nossa casa, no trabalho, etc.) corresponde a 1 kWh (ou mais) de uma fonte de energia que não é consumida de forma desnecessária, e que pode ser aproveitado para outros fins. Por outras palavras, o uso racional e consciente da energia é, também ele, uma nova fonte de energia.

O mais importante é pensar em formas de fazer uma utilização inteligente dos recursos energéticos que estão à nossa disposição. Ou seja, não se pretende que os consumidores reduzam o seu nível de conforto, mas que o mantenham evitando ao máximo os desperdícios. Desta forma, poupar dinheiro e a proteger o ambiente.




Numa tentativa de alterar o cenário atual, no que se refere ao consumo de energia, apresentam-se de seguida alguns conselhos úteis, que nos permitirão reduzir significativamente esse consumo e consequentemente a conta de energia eléctrica, sem que para tal seja necessário reduzir o conforto:

  • Eficiência energética em casa
  • Eficiência energética no trabalho
  • Eficiência energética nos transportes

ENERGIA NÃO-RENOVÁVEL - ENERGIA NUCLEAR

ENERGIA NUCLEAR


A energia nuclear é produzida através das reações de fissão ou fusão dos átomos, durante as quais são libertadas grandes quantidades de energia que podem ser utilizadas para produzir energia eléctrica. A fissão nuclear utiliza o urânio, um mineral presente na Terra em quantidades finitas, como combustível e consiste na partição de um núcleo pesado em dois núcleos de massa aproximadamente igual.

Um quilo de urânio é capaz de produzir tanta energia como um milhão de quilos de carvão.

É uma fonte de radioatividade, pelo que é de uso bastante perigoso e complicado, podendo haver vazão do material radioativos e não existir um modo de tratamento ou de isolamento eficiente dos degetos ocasionados pela utilização ampla do urânio enriquecido. Hoje esses materiais vem sendo estocados em grandes piscinas para o seu resfriamento, mas não há previsão para que esses materiais voltem ao “normal”.




Ainda que a quantidade de energia produzida através da fissão nuclear seja significativa, este processo apresenta problemas de difícil resolução:

  • perigo de explosão nuclear e de fugas radioactivas;
  • produção de resíduos radioactivos;
  • contaminação radioactiva e
  • poluição térmica.

Em alternativa, a energia nuclear pode também ser produzida através do processo de fusão nuclear, que consiste na união de dois núcleos leves para formar outro mais pesado e com menor conteúdo energético, através do qual se libertam também grandes quantidades de energia. Este processo envolve átomos leves, como os de deutério, tritio ou hidrogénio, que são substâncias muito abundantes na natureza.



O impacto ambiental resultante do processo de fusão é muito menor, quando comparado com o da energia nuclear produzida por fissão. Atualmente, esta fonte de energia encontra-se ainda numa fase experimental, já que a tecnologia ainda não conseguiu criar reatores de fusão devido às altas temperaturas necessárias para levar a cabo o processo.

Enquanto não se conseguir encontrar uma forma segura de utilizar a energia nuclear e de proceder ao tratamento eficiente e durável dos resíduos resultantes desta actividade, esta continuará a ser encarada como um rico desaconselhável.



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_nuclear

ENERGIA NÃO-RENOVÁVEL - GÁS NATURAL

GÁS NATURAL

O gás natural é um combustível fóssil com origem muito semelhante à do petróleo bruto, ou seja, formou-se durante milhões de anos a partir dos sedimentos de animais e plantas. Tal como o petróleo, encontra-se em jazidas subterrâneas, de onde é extraído. A principal diferença prende-se com a possibilidade de ser usado tal como é extraído na origem, sem necessidade de refinação.



É a mais barata e menos poluente dos combustíveis fósseis, mas de mais difícil extração, vem sendo utilizadas principalmente pelas indústrias, e pelos automóveis, mas vem sendo amplamente utilizados nas casas como gás de cozinha.

Junto às zonas de consumo, urbano e/ou industrial, o gás natural passa dos gasodutos para as redes de distribuição, que são instaladas, regra geral, por baixo dos passeios ou das bermas das estradas, e através das quais chega a casa dos consumidores.



Constituído por pequenas moléculas apenas com carbono e hidrogénio, o gás natural apresenta uma combustão mais limpa do que qualquer outro derivado do petróleo. Acresce também, que no que respeita à emissão de gases com efeito de estufa (dióxido de carbono, dióxido de enxofre e óxidos de azoto), a combustão do gás natural apenas origina dióxido de carbono e uma quantidade de óxidos de azoto muito inferior à que resulta da combustão da gasolina ou do fuelóleo.

         http://dyakuzy.wordpress.com

ENERGIA NÃO-RENOVÁVEL - PETROLEO

PETRÓLEO



O petróleo é um combustível fóssil, produzido há milhões de anos atrás pela pressão de material orgânico, e é hoje encontrado em algumas zonas do subsolo da Terra. É a principal fonte de energia atual. O petróleo e gás natural são encontrados tanto em terra quanto no mar, principalmente nas bacias sedimentares (onde se encontram meios mais porosos – reservatórios), mas também em rochas do embasamento cristalino.




O petróleo é considerado uma fonte de energia não renovável, de origem fóssil e é matéria prima da indústria petrolífera e petroquímica. O petróleo bruto possui em sua composição uma cadeia de hidrocarbonetos, cujas frações leves formam os gases e as frações pesadas o óleo cru. A distribuição destes percentuais de hidrocarbonetos é que define os diversos tipos de petróleo existentes no mundo.





É de fácil transporte, mas seu potencial destruidor do meio-ambiente é muito grande, pois libera grande quantidade CO2 para atmosfera sendo um dos grandes “vilões” do chamado aquecimento global, por causa, da sua grande utilização nos meios de transportes como carros e motos.

Um dos principais objetivos das refinarias é obter a maior quantidade possível de gasolina. Esta é a fracção mais utilizada do petróleo e, também, a mais rentável, tanto para a indústria de refinação como para o Estado. Saliente-se que, todos os transportes, a nível mundial, dependem da gasolina, do jet fuel (usado pelos aviões) e do gasóleo. Por esta razão, as refinarias têm vindo a desenvolver, cada vez mais, os processos de transformação das fracções mais pesadas do petróleo bruto em gasolina e gasóleo.




Estima-se que, com o atual ritmo de consumo, as reservas planetárias de petróleo se esgotem nos próximos 30 ou 40 anos.
Trata-se de um combustível muito nocivo para o ambiente em todas as fases do consumo:
  • Durante a extração, devido à possibilidade de derrame no local da prospecção;
  • Durante o transporte, o perigo advém da falta de fiabilidade dos meios envolvidos, bem como, da utilização de infra-estruturas obsoletas;
  • Na refinação, o perigo de contaminação através dos resíduos das refinarias é uma realidade e
  • No momento da combustão, devido à emissão para a atmosfera de gases com efeito de estufa.

Fonte: http://dyakuzy.wordpress.com/

ENERGIA NÃO-RENOVÁVEL - CARVÃO

CARVÃO



É uma das fontes de energia mais abundante mas também uma das mais poluentes, é utilizado nas hidrelétricas nas turbinas, tem ampla utilização nas indústrias como combustível quase que principal.



O carvão é uma rocha orgânica com propriedades combustíveis, constituída maioritariamente por carbono. A exploração de jazidas de carvão é feita em mais de 50 países, o que demonstra a sua abundância. Esta situação contribui, em grande parte, para que este combustível seja também o mais barato.

Inicialmente, o carvão era utilizado em todos os processos industriais e, ao nível doméstico, em fornos, fogões, etc. Foi, inclusive o primeiro combustível fóssil a ser utilizado para a produção de energia eléctrica nas centrais térmicas. Refira-se que, em 1950, o carvão cobria 60% das necessidades energéticas mundiais, mas actualmente esta percentagem sofreu uma redução significativa. Nos dias de hoje, devido ao petróleo e seus derivados, deixou de ser utilizado na indústria, com excepção da metalúrgica, e do sector doméstico. Estima-se que, com o actual ritmo de consumo, as reservas disponíveis durem para os próximos 120 anos.

O principal problema da utilização do carvão prende-se com os poluentes resultantes da sua combustão. De facto, a sua queima, conduz à formação de cinzas, dióxido de carbono, dióxidos de enxofre e óxidos de azoto, em maiores quantidades do que os produzidos na combustão dos restantes combustíveis fósseis.

Obs: Esse carvão não é o utilizado em churrascos; esse seria o chamado “carvão vegetal”.

ENERGIA NÃO RENOVÁVEL OU TRADICIONAL

As fontes de energia não renováveis são aquelas que se encontram na natureza em quantidades limitadas e se extinguem com a sua utilização. Uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas. Consideram-se fontes de energia não renováveis os combustíveis fósseis (carvão, petróleo bruto e gás natural) e o urânio, que é a matéria-prima necessária para obter a energia resultante dos processos de fissão ou fusão nuclear. Todas estas fontes de energia têm reservas finitas, uma vez que é necessário muito tempo para as repor, e a sua distribuição geográfica não é homogénea, ao contrário das fontes de energia renováveis, originadas graças ao fluxo contínuo de energia proveniente da natureza.


Geralmente, as fontes de energia não renováveis são denominadas fontes de energia convencionais, uma vez que o sistema energético actual assenta na utilização dos combustíveis fósseis. São também consideradas energias sujas, já que sua utilização é causa direta de importantes danos para o meio ambiente e para a sociedade: destruição de ecossistemas, danos em bosques e aquíferos, doenças, redução da produtividade agrícola, corrosão de edificações, monumentos e infra-estruturas, deterioração da camada de ozono ou chuva ácida. Sem esquecer os efeitos indiretos como os acidentes em sondagens petrolíferas e minas de carvão ou a contaminação por derramamentos químicos ou de combustível.


Atualmente, um dos problemas ambientais mais graves, resultante de um sistema energético que privilegia o uso de fontes de energia não renováveis é o denominado efeito estufa. As instalações que utilizam combustíveis fósseis não produzem apenas energia, mas também grandes quantidades de vapor de água e de dióxido de carbono (CO2), gás que é um dos principais responsáveis pelo efeito de estufa do planeta. A par deste, são ainda emitidos para a atmosfera outros gases nocivos como os óxidos de azoto (NOx), de enxofre (SO2) e os hidrocarbonetos (HC). Estes gases, por sua vez, provocam uma série de modificações ambientais graves e cuja concentração na atmosfera causa a poluição das cidades, a formação de chuvas ácidas, de névoa (denominada smog fotoquímico), o aumento do efeito de estufa do planeta e concentrações elevadas de ozono troposférico.



O recurso à energia nuclear surgiu como uma solução possível face ao problema do efeito de estufa (não são emitidos gases poluentes para a atmosfera; contribui para a diversificação das fontes de energia, diminuindo a vulnerabilidade do país às oscilações de preço dos combustíveis fósseis; etc.) mas os riscos inerentes à produção de energia eléctrica recorrendo a esta fonte (perigo de explosão nuclear e de fugas radioactivas; produção de resíduos radioactivos; contaminação radioactiva; etc.), sem esquecer também o custo elevado de construção e manutenção das instalações, contribuem significativamente para que o uso desta fonte de energia continue a ser encarada, por muitos, como um risco desaconselhável.

Outro problema que resulta de um sistema energético baseado na utilização de combustíveis fósseis é a dependência economica dos países não produtores das matérias-primas. Em alternativa, as energias renováveis são geralmente consumidas no local onde são geradas, isto é, são fontes de energia autóctones. Desta forma, é possível diminuir a dependência dos fornecimentos externos e contribuir ainda para o equilíbrio interterritorial e para a criação de postos de trabalho em zonas mais deficitárias. Neste sentido, estima-se que as energias renováveis são responsáveis pela criação de cinco vezes mais postos de trabalho do que as convencionais, que geram muito reduzidas oportunidade de emprego, atendendo ao seu volume de negócio.


As fontes de energias não renováveis são atualmente as mais utilizadas. No gráfico, o petróleo tem 35% em 1º lugar, o carvão tem 24% em 2º lugar e 3º lugar o gás com 20% (dados sobre energia primária no Brasil mas, eu acredito que esse grafico também chega muito proximo ao grafico de consumo mudial de energia. Os combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) são fortemente poluidores, libertando dióxido de carbono quando queimados; causando chuvas ácidas; poluindo solos e água.

O rápido crescimento observado para o consumo energético, com todos os problemas inerentes ao actual modelo energético baseado nas energias não renováveis, fazem com que seja imprescindível propor um noco modelo baseado na eficiência e na poupança energéticas e na implementação das energias renováveis. É importante ter em conta que os impactos ambientais, resultantes do modelo vigente, têm um grande custo socio-económico para a sociedade. Em virtude de um modelo energético insustentável, o homem está sujeito às consequências económicas que dai resultam, bem como, aos impactos negativos da deterioração do meio ambiente.


TIPO DE ENERGIA RENOVAVEL - ENERGIA DAS ONDAS

ENERGIA DAS ONDAS


Provém do aproveitamento das ondas oceânicas. É uma energia "limpa", isto é, sem quaisquer custos para o ambiente.


A instalação de equipamentos técnicos capazes de gerar este tipo de energia ocorreu pela primeira vez em Port Portugal no ano de 2008, no Parque de Ondas da Aguçadora, a cerca de três milhas náuticas de Aguçadoura, no municipio da Póvoa de Varzim.

A energia das ondas é uma fonte de energia renovável que resulta da transformação da energia contida nas ondas marítimas em energia eléctrica. Este tipo de tecnologia, embora não se encontre disponível de forma comercial, tem vindo a ser desenvolvida desde os anos 70 num conjunto de países com potencial para explorar este tipo de energia, que incluem o Reino Unido, Portugal, Noruega, Japão.

Ao contrário do que acontece na energia eólica, existe uma grande variedade de tecnologias em desenvolvimento para a produção de energia das ondas, que resultam das diferentes formas em que a energia pode ser capturada e também das diferentes profundidades e características geológicas das localização escolhida. Desta forma podem ser encontradas mais do que uma centena de sistemas de energia das ondas em diversas fases de desenvolvimento.

Para além de um conjunto de protótipos em fase de teste, existem em operação há cerca de 10 anos duas centrais de Coluna de Água Oscilante do tipo costeiro em operação na Europa. Uma delas, a Central de Ondas do Pico, está localizada na Ilha do Pico, Açores, sendo utilizada para investigação pelo Centro de Energia das Ondas - Wave Energy Centre. A outra está localizada na ilha de Islay na Escócia, sendo utilizada pela Voith Hydro Wavegen.

Mais recentemente têm sido testados protótipos flutuantes para serem utilizados longe da costa. Em 2004 foi testado um protótipo da AWS na Aguçadora, Portugal, no mesmo local onde em 2008 seriam testados 3 dispositivos Pelamis. Grande parte dos testes mais recentes de protótipos de energia das ondas têm ocorrido no European Marine Energy Centre nas ilhas Orkney na Escócia.

Fonte: www.wikipedia.br.com